Bienal
Nessa temporada de desfiles de verão, que vai até sexta-feira, na Bienal, já é possível ver o reflexo dos novos padrões. Uma das queridinhas das passarelas da edição é Kamila Ransen, de 19 anos, a nova aposta da agência Ford, que até agora já foi escolhida por 13 marcas. A pernambucana tem olhos verdes, cabelo preto, pele clara e perfil perfeito - do tipo Audrey Hepburn. Com biotipo oposto, Amanda Santana também vem aparecendo na maioria dos desfiles da SPFW, segundo especialistas, porque segue a tal da beleza clássica, que está em voga.
Atitude
Aliados aos quesitos físicos, há ainda a questão da postura profissional. “A modelo precisa chegar na frente do cliente muito preparada. Não pode demorar na troca de roupa e tem de conhecer bem a marca que vai desfilar. Ela deve chegar já a incorporar a atitude ideal para despertar o desejo de compra do produto”, diz Anderson Baumgarten, da Way.
As agências patrocinam cursos para deixá-las dentro do padrão. Falar baixo, ter um bom português e ótima comunicação fazem hoje parte do currículo base. “O problema é que são tantas as candidatas que, ao serem treinadas, ficam todas na média”, diz Gusmão. “Temos muitas modelos boas. Poucas ficam de fato famosas. A última foi Carol Trentini, que surgiu há uma década, e está na lista das modelos ícones do mundo.
Hoje, as grifes internacionais estão de olho nas russas e nas holandesas. “Para se destacar internacionalmente, vai precisar de muita dedicação”, diz Baumgarten. “Quando uma menina reclama na sessão de fotos, o cliente já descarta e pede para entrar outra.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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